sábado, 7 de abril de 2007

Amor lemra...,
Isso lembra...,
Aquilo lembra...,
Que lembra...
Lembrou?
Homem que come que brocha que coça
que dorme que rota que bebe
que ronca que ri que joga
que desonra que sonha que torce
que esnoba que acha que pede
que torra que pensa que perde
que goza que chora que mulher
que aguenta?
Sputinik
Bitnik
Ok!
Nike
Coke
E o mundo se fudeu!
Uva
Chuva
Vulva
Com a língua tudo rima
Sabor se ganha
Prazer se alcança

sábado, 3 de março de 2007

Ponto final ou Ponto de interrogação.?

Até que ponto nossas autoridades aguentaram nossa passividade. Sim, nossa, porque fomos nós que elegemos nossas "autoridades" de uma forma ou de outra.
Seis anos, treze anos. Total de dezenove anos. O que se faz neste período de tempo? Bem, alguns vão tomar os versos deLobão, de que vale viver dez anos a mil do que mil anos a dez. Mas, essas pessoas serão aqueles personagens perfeitos, saídos diretamente de Admirável Mundo Novo. Pode-se apelar para cidades menores, mas...Bragança Paulista não é nenhuma metrópole. Temos os muros da Chacára Klabin, Jardins e outros bairros (que se acham países), que os torna invulneráveis ao que está lá fora, mas e a alienação que ocorre do lado de dentro? Caso da rua Cuba, por exemplo. O fato de eu estar escrevendo sobre isso não vai mudar muito. Serve como desabafo, e só. Então, o que eu vou fazer? Me esconder? Não sei. Não sei mesmo. Ler um livro de R$ 60,00 sobre um amor infinito? Ouvir um cd de R$ 45,00 com os novos salvadores da musica sueco-dinamarquesa-islandesa-...sa? Assisitir um musical baseado numa história que não tem proximidade nenhuma com nossa cultura, em que com um desconto de 50% poderei pagar algo em torno de R$ 70,00? Acho que não. Este não é um romance do mundo de Óz. E a soma de tudo isso (R$ 175,00) é o que cerca de 50 milhões de brasileiros tem para sobreviver. Portanto, eu não sei o que fazer, mas vou tentar escolher uma forma de mostrar minha indignação, afinal, cerca de 15 milhões de pessoas não conseguiriam, mesmo que tivessem um computador, ler essa postagem.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Babel

Babel: lembra-se da torre?
Pois é isto mesmo. Os homens não conseguem se entender e isso gera um soco no estomago.
O filme Babel é isso: um soco no estomago.
Filme que governantes, empresários, pais, mães, filhos, enfim, todos deveriam assisitir numa cadeira que os deixassem imóveis, com os olhos fixos na tela. O mundo é triste e efêmero. Não adianta, podemos ter alguns minutos de ilusão, mas o caminho da incompreensão já foi traçado.
O filme é bom, bem amarrado, com ótimas atuações, e mostra a real em quatro diferentes partes deste mundo globalizado. As atitudes mais infantis são as mais nocivas, mas isso é inerente ao homem. Devemos errar sim. Mas devemos muito mais, perceber nosso erro.
Assista. Assista.

Pra começar

Bem, pra com começar este não é um blog de auto-ajuda e nem uma ouvidoria pública. Não será de fofocas e nem vou ficar expondo minha vida.
Agora, se você gosta de cinema, teatro, literatura. Se quer discutir o mundo a sua volta, sua cidade, seu Estado ou seu país, seja bem-vindo.